Hoje, sou da Terra
A minha planície ferida agora derretendo em desonra
Torna-se mais venenosa que um cogumelo gracioso,
Inclinando sinais em reflexão de terreno pantanoso
Num convulsivo glaciar de melodrama
Para o petrificado relicário do dedo anelar de Buddha.
A cobiçada terra estéril agoniza repetidamente,
A carga de trabalho de tardes escravas desperdiçadas
Entalhos de cortes de erva-elefante são prémios para acordar
Em silêncio de silêncio de silêncio,
Só a brisa e as folhas relvadas,
Verdes folhas e brisa,
Soprando sólidos cochichos derretendo pelos tornozelos
E a intensificação de cada jorrar,
Pegada na relva, na terra humida, humida molhada,
A calma empoleira-se estática e incerta
Pelo abismo da minha natureza de baloiço.
Devo voltar?
Não, hoje não,
Hoje sou da Terra,
O céu meu leve cobertor azul profundo,
Não, hoje não, sou da Terra hoje.
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